terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Maysa Matarazzo (Japão - 1959)

Este vídeo foi gravado em 1959 no Japão. Maysa foi a primeira cantora brasileira a participar de um programa de televisão japonês. Reparem no tradutor com sotaque carioca.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Fim

Hoje, dia 26 de Novembro de 2008 termino um relacionamento que durou exatos 10 meses. Sim, 10 meses.
Incrivelmente estou escrevendo isso. É um dado, nada mais.
Gostamos das mesmas coisas, conversamos a noite inteira. Mesmo assim, de alguma forma nossos caminhos ou sonhos se perderam. Se desencontraram.
Tento silenciar o silencio, mas isso é mais difícil do que cortar laços, linha do telefone, sei lá.
Não queria procurar a razão, mas estou aqui... escrevendo.
Last Tango in Paris... Marlon, Maria!! Me digam o que fazer!
Não escolhemos os amores... eles é que nos escolhem e se alojam em nossas vidas.

Me perdoem o título mal feito. Mas nesse momento não tenho medo de clichês.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O desejo da valentia...

Curiosamente um bom filme do diretor irlandês Neil Jordan não entrou em cartaz no Brasil. Trata-se de Valente (The Brave One, EUA - 2007). Filme que passou quase despercebido no Festival do Rio do ano passado.
Na mesma época estreava também no mesmo festival o "concorrente" e fenômeno cultural Tropa de Elite.
De qualquer forma, sem tirar o mérito de um ou de outro, Valente é um filme que nos transporta para um questão sempre presente.
Até que ponto iríamos para vingar a perda? A perda de algo muito importante a ponto de esquadrinhar toda uma cidade em busca de um justiçamento perdido.
A resposta a esse desejo infantil é afirmativa segundo o filme. Sim, iríamos perseguir e matar para satisfazer esse desejo, e com sangue de preferência. Não seriamos iguais aos nossos alvos porque na existência humana é impossível compartilhar uma perspectiva exata. O meu lado é mais importante e é isso o que importa.
A justiça é uma coisa, mas o que eu sinto e o que vou fazer é outra.
Independente do que cada sociedade escolha para o seu sistema de valores, o desejo de vingança de cada indivíduo existe em qualquer escala.
E assim vemos a personagem principal, Erica, se desconstruir em nome deste desejo, dessa vontade. Cada tiro, cada vítima é vista de forma justificada, apesar de um erro ou de outro. O algoz vai se tornando em outra pessoa ou outra "coisa" como se auto intitula no filme.
O filme é um manifesto não da valentia ou bravura. É sim um documento sobre o desejo destes dois adjetivos, ou do que advém deles.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Linha de Passe

Nessa quarta-feira qualquer assisti a mais um filme de Walter Salles.
"Linha de Passe" consegue fazer algo quase impossível. Silencia a segunda maior cidade da América Latina para contar a história de quatro irmãos e sua mãe de personalidades e objetivos distintos, mas que compartilham a mesma realidade dura e seca.
Esse silêncio quase lírico dá tempo ao espectador de processar informações importantes como a frase... "Eu não sou filho de corno!!!".
Essa frase inclusive mostra logo no começo a teia de complexidades que se dá na história de cada personagem e que é contada de forma certeira pelo filme.
Cenas lentas ou rápidas seja lá como for, "Linha de Passe" é uma metáfora da linha solitária que atravessa São Paulo. Uma linha que faz curvas e ninguém vê, ninguém ouve. Se mistura no tráfego caótico e na vida insana da cidade.
Há no filme sobretudo a esperança constante de quem vive do lado de baixo da cidade, ou de quem vive na cidade se preferir. A esperança por uma chance... só uma chance. E é aí que se mostra necessária a coragem de escolher, independente do certo ou errado. O filme é enfim um aspecto contundente da cidade de São Paulo. Logo de alguém que não parece conhecer tão bem a realidade daqui.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

MOO 20.09.2008

Som distorcido porque estavamos do lado da caixa... mas e festa foi muito boa!! :D

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Para Bruna

O amor?
Amor é apenas uma palavra para designar algo que não compreendemos totalmente.
Algo que eu, você e todos tentam compreender incansavelmente.
Amor é o que eu sinto a minha maneira.
É o entendimento que tento alcançar em mas não consigo.
Na verdade, nada disso eu entendo.
Não me entendo, não te entendo.
Só sei aonde quero estar.
Não sei quando... mas sei agora.
Quero você aqui e me quero aí.
E assim sempre vai ser, de uma maneira ou de outra.
Te amo portanto.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Daniel Dantas... O Saci moderno.

Esse cara passou 10 anos tirando um sarro do povo brasileiro com suporte do Sr. Fernando Henrique Cardoso. Agora prova que consolidou seu poder comprando o STF (só pode ser isso... nem quero pensar em outra coisa!!). Nem o presidente da república consegue meter esse cara na cadeia. O Cacciola (amiguinho dele) já conseguiu até mudar a lei para não usar algemas. É simplesmente o fim do Brasil. Revolution baby!!!

STF garante direito ao silêncio a Dantas e concede liberdade a Humberto Braz - (O Globo 12/08/2008)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Exército Brasileiro e suas picuinhas...

Quando o Exercito Brasileiro defende torturadores do período da ditadura militar, defende também os seus métodos. A Lei de Anistia não é uma vitória do Exército. É uma vitória do povo brasileiro. Não se pode usar tal lei com o pretexto de defender criminosos comuns, com crimes previstos em lei. O que o Exército chama de picuinha é na verdade a lembrança de pessoas (a maioria delas) inocentes que morreram no período de exceção. Que se faça justiça. Tanto para ex-guerrilheiros como para militares que compactuaram com os métodos de tortura.

Tortura: para militares, discussão é fora de hora - O Globo (07.08.2008)

Sem Álcool 3 (ahhh... ser ou não ser?!!)

Mais um vídeo educativo mostrando toda fauna em festa. A base de amarula fermentada. hehehe :p


Sem Álcool 2 (quem roubou meu drink?)

A propósito do que foi escrito anteriormente.... um pequeno estudo antropológico, com macacos. :p

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Sem Álcool

Meu pai bebe cerveja sem álcool....
Essa constatação me levou a algumas reflexões.
Pra começar.... porque bebemos? Digo, porque nos embriagamos? Ao longo dos anos (e quando digo anos quero dizer centenas de anos) essa cultura "junkie" é parte paralela de nossa história.

Vamos aos fatos. Ninguém bebe vinho, cerveja ou qualquer outra coisa alcoólica só pelo prazer do sabor. Duvido que alguém goste somente do sabor de um scotch ou vodka. Pelo menos não a maioria. Meu pai que poderia se considerar parte da população "não alcoólatra" me confessou uma vez que só bebe cerveja sem álcool porque tem um histórico de úlcera. Se ficar tomando essa bebida de placebo durante uma noite inteira, começa a ficar enjoado. Seria necessário o elemento embriagante para manter o gosto pela cerveja?

Agora a questão mais profunda ou melhor, mais franca. Drogas.
Nossa sociedade gosta de tratar o assunto com uma certa hipocrisia. Mas a verdade mesmo é que as pessoas, em todos os níveis gostam de ficar "anestesiadas". Além da bebida, podemos citar vários tipos de farmacológicos recreativos. Maconha, cocaína, heroína, anfetaminas, novela das oito e até o cafezinho do trabalho são dispositivos que encontramos para separar o mundo que achamos ser real do mundo que idealizamos em nossos prazeres. Seria uma prova de que a nossa civilização é realmente contraditória com seu sistema de leis criadas para melhorar a relação entre as pessoas. As vezes você simplesmente comente excessos, outras guarda suas energias para a próxima. É melhor admitir e lidar com isso na minha humilde opinião, do que tentar inventar uma pureza ou utopia inexistente.

Nossa natureza nunca vai mudar.... pelo menos no próximo milhão de anos.

sábado, 19 de julho de 2008

Lei Seca...

Pra quem disse que eu tava louco segue reportagem do Globo....

"Lei Seca reduz em 55% vítimas em São Paulo

Secretaria de Segurança vai comprar mais 400 bafômetros para PM detectar motoristas que estejam embriagados

A Lei Seca, que pune quem dirige embriagado, já reduziu em 55% o número de vítimas de acidentes de trânsito na capital paulista, durante os fins de semana. O levantamento é da Secretaria estadual de Saúde e foi feito com base em relatórios de três dos principais hospitais de São Paulo especializados no atendimento a traumas. Um balanço feito pela polícia entre a noite de sexta-feira e a madrugada de segunda-feira mostrou que 56 motoristas foram multados e 21 foram presos após o teste do bafômetro.

No último fim de semana, foram atendidas 51 vítimas de acidentes de trânsito. No primeiro fim de semana de vigência da nova legislação, o penúltimo do mês de junho, esses hospitais fizeram 114 atendimentos. Entre os dias 27 a 29, foram 92 atendimentos.

No Hospital do Mandaqui, na Zona Norte, foram 15 pacientes vítimas de acidentes no último fim de semana. No anterior, foram 42 e no primeiro fim de semana após a lei, 45. No Hospital Regional Sul, em Santo Amaro, zona sul, foram realizados apenas nove atendimentos a vítimas de acidentes neste fim de semana, contra 26 no anterior e 36 no penúltimo fim de semana de junho. Leia mais em O Globo

De Letícia Lins:

A intensificação da fiscalização da aplicação da Lei Seca já mostra uma sensível mudança nos números dos atendimentos por acidentes de trânsito em Pernambuco. Pelo menos na maior emergência da capital, o Hospital da Restauração, onde houve redução de 14,5% no número de entradas por esse tipo de problema, entre o fim de semana de 27 a 30 de junho e o de 4 a 7 de julho. No fim do mês passado, a lei estava em vigor mas, só no início de julho, a fiscalização começou. No primeiro período foram registradas 62 internações, contra 53 do segundo.

— Ainda é muito cedo para dizer se a redução no número de internações por acidente deve-se às blitzes da Lei Seca. Mas, em conversa com colegas que trabalham no interior, eles relatam que nos hospitais municipais também houve queda. Havendo redução no interior, o número de atendimentos também cai no HR, que é para onde convergem os casos mais graves — afirmou ontem o Diretor Técnico do HR, Hélder Correia.

Ele acha que são necessários pelo menos três finais de semana para uma avaliação mais precisa em Recife." - O Globo - 08/07/2008

Tá certo, é um saco... mas até agora tá dando certo.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Segredo

As vezes penso que esse blog é apenas um segredo mal guardado.
Tanto faz, não consigo parar de pensar agora... é só o que faço ultimamente.

Quase Soneto

Amanhece a melancolia.
Procurei ao meu lado o lado que está longe.
Pensei, senti saudades e liguei.
Chorei uma dor lacerante.

Ela não atendeu...
Liguei de novo.
Agora escuto uma voz de consolação.
Chorei de novo, sem rumo, sem reparação.

Escutei mil vezes amor.
Estrago feito.
Passo o dia agora com uma certa ressaca.
Apenas um gosto seco de concreto ao som de Cartola.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Fluminense virou Geni

"Fluminense é chamadao de 'Palhaços do Rio'" - O Globo (08/07/2008)

Juliano Ribas não pode se chamar de jornalista... se tivesse alguma ética saberia que não se pode escrever em um espaço jornalístico isso que ele chama de texto, ou crônica, ou qualquer coisa que o valha. E se realmente escreve isso relembrando um episódio de 12 anos atrás é porque na verdade é um grande IM-BE-CIL. Tá falado.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ingrid Betancourt

"Ingrid promete lutar incansavelmente pela libertação de todos os reféns em poder das Farc" - O Globo (04/07/2008)

Ou seja, libertaram um e detrimento dos outros. Muito bom!! Vamos ver como foi essa história mal contada de "operação perfeita" quando a poeira abaixar.
Aliás acredito que os americanos tenham dado um tiro no pé. Afinal eles querem um político de apoio automático. Não parece que veremos isso, assim espero.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Rock'n Hero

Essa música explica de onde vem o rock e o seu herói.. ou anti-herói. O resto é propaganda de Jack Daniels e Malboro.

Working Class Hero - John Lennon

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A Ordem e a Divisão

Vi semana passada o aclamado filme "Control" que conta como foi a virada (de sucesso) da banda Joy Division e a morte de seu lider Ian Curtis.
O filme foi baseado no livro Touching From a Distance da viúva de Ian, Deborah Curtis e mostra a difícil relação com sua mulher, filha, amante e música, resultado disso tudo.
O filme é bom. O diretor de primeira viagem, Anton Corbijn (que antes só havia dirigido videoclipes) acerta a mão na fotografia preto e branco e nos enquadramentos. Mas talvez exatamente por isso, o filme tenha poucas alterações de ritmo. Isso afeta no tempo psicológico do filme. Parece mais longo do que é. Outro "pecado" seria de ordem mais técnica. Há uma certa dificuldade de foco da câmera.
Isso no entanto não denuncia o filme, é na verdade um documetno sobre uma das bandas mais influentes da década de 80.
O mais interessante no caso do Joy Division não é a sua história em si e sim a história que veio depois deles. Além de ter influenciado várias bandas de vários estilos que viriam na década seguinte, influenciou a eles próprios na formação seguinte.
A guitarra inconfundível de Peter Hook e a bateria de um obcecado Rob Gretton estão lá, com todas as letras ou quadros, se preferir. Bernard Sumner aparece meio apagado, mas é indiscutível sua característica de lider. Um New Order quase nascendo e junto com ele, um legado para o rock e para a música eletrônica.
Bela diversão pra quem viveu ou viu passar a década "perdida".

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Rio + SP

Hoje fiquei pensando sobre uma questão interessante.
Agora que estou em um relacionamento digamos assim, "Ponte Aérea", começo a pensar na possibilidade de voltar a minha cidade natal.
Pra quem não sabe, me mudei pra Sampa em 2004 levando comigo o fim de um casamento e a esperança em uma carreira mais sólida na "cidade do dinheiro".
Vira e mexe estamos eu e a Bruna discutindo a procura de empregos lá e aqui. Claro, agora está tudo no plano dos planos. Mas uma hora vamos ter que decidir o que é melhor para nós dois. A meta principal é que ela venha pra cá no início do ano que vem. Mas entre uma palavra e outra, acabei refazendo o meu currículo e mandando para uma agência de publicidade no Rio. Quem sabe?
Mas voltando ao ponto. Caso eu volte para o Rio? Quais seriam as conseqüências? Qual seria o impacto nas amizades, tanto lá quanto aqui? Qual seria o impacto no relacionamento?
Tenho uma teoria não comprovada de que a dinâmica das amizades e relacionamento mudam dependendo da distância.
No entanto, essa dinâmica talvez mude simplesmente porque a vida muda, as pessoas mudam... sei lá.
O fato com certeza é que se tivesse feito o mesmo tipo de pergunta a uns 4 ou 5 anos atrás, não estaria no ponto em que eu cheguei. Certo ou errado, aprendi que o melhor as vezes é prender a respiração e ver no que vai dar. E não adianta dizer que uma cidade é melhor que a outra. No fim o que importa é o que chama mais alto. Você é feliz como a felicidade que cria... o lugar tem uns 30% de culpa nisso. O resto é contigo mesmo... E aê, volto pro Rio?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Contraponto

Existe no indivíduo humano dois tipos de pessoa. A criança e o adulto. Os dois convivem no mesmo corpo conflituosamente em busca de uma espécie de harmonia.
O adulto pensa como adulto. Ou seja, sempre com a razão, sabedoria e baseado no conhecimento adquirido ao longo da vida. Por outro lado, é sempre controlador e dono da verdade. Há até um certo pedantismo no seu discurso.
A criança pensa como uma criança.... seja antagonizando com o adulto, seja pensando que todo momento é fora de contexto. Briga pelas coisas mais simples e não é capaz de ver a forma ao longe. Essa é sua qualidade e defeito.
O adulto sempre pensa na criança como um menor a ser disciplinado e educado.
A criança pensa que o adulto não lhe dá a atenção necessária, mas também não presta atenção no que o ele diz.
Essa situação impossível continua por anos até que um morra no outro e diga... "foi tudo apenas um mal entendido". Um deles sorri e depois chora.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Free Tibet...

A algumas semanas atrás me vi envolvido em uma discussão sobre a liberação do Tibet ou o "Free Tibet" se preferir.
Ora, algumas pessoas podem achar que estou exagerando mas acho realmente que esse tipo de discussão aqui no Brasil, meio vazia.
Não sou contra a liberdade do Tibet. Muito pelo contrário. Acho um povo com uma cultura incrível e que um dia desfrutará com certeza da tão sonhada liberdade de religião e expressão. Sobre tudo porque a diplomacia dos lamas nada tem a ver com a baderna que estão armando para os Jogos Olímpicos de Pequim. Seguem na verdade a filosofia de Gandhi. Ou seja, a resistência pela não violência. O próprio Dalai Lama já se disse insatisfeito com as manifestações pelo mundo. Não é a maneira budista de resolver o assunto.

O problema é que tem muita gente entrando nessa e se esquecendo que no nosso próprio país há pessoas que recebem o mesmo tipo de repressão política ou social. Se bobear, até pior do que o Tibet. Não há ninguém na MTV levantando bandeiras sobre o assunto. Seja falando do trabalho escravo no nordeste, ou falando da prostituição infantil. Não como se fala do "Free Tibet". O pior é que tem gente não sabe nem mesmo a história do Tibet e já quer ir dando opiniões.
E vocês sabem porquê? Por que e mais fácil falar do problema dos outros do que do nosso. Sempre foi assim no Brasil e continua sendo. Se começarmos a falar muito sobre as mazelas nacionais, vai ferir o interesse de X ou Y. Aí não pode né?

De qualquer forma, questão é bem mais complexa do que parece. O Tibet declarou sua independência da China em 1912 e se transformou numa espécie de Vaticano oriental. A China por sua vez retoma o Tibet em 1950 dizendo "libertar" o Tibet usando a boa e velha retórica comunista.

Não sou a favor do Tibet livre... sou a favor do mundo livre. Ir e vir, educação, saúde, imprensa, sexual. Tudo isso em qualquer país , no Brasil e inclusive o Tibet.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Please Say Something!!

Animação do David O'Reilly... não me peçam pra explicar. Acho que já está implícito.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mensagem

No crepúsculo, procurei você... confessei meus pecados.
Olhei imagens, li textos e nada vi.
Triste saudadade que me alimenta. Vontade de te ver, de tocar.
Mas não acho, não acho.
Te espero aqui, como sempre. Com seus braços nos meus braços.
Minhas carnes nas suas.
Simples necessidade essa, que me faz esperar sempre o momento que sempre vale tudo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Enfim...

Enfim... aconteceu. O que parecia improvável (me perdoem o texto óbvio), aconteceu. Estou namorando. E ela, a minha namorada, escreve coisas no seu blog que me deixam constantemente emocionado, apaixonado e pensando naquelas musiquinhas bregas dos anos 80. Sim, aconteceu comigo também.
Uma das coisas que ela escreveu, (Googled Her) me fez lembrar de um texto do Luiz Caversan sobre tão inexplicável sentimento.

Aí vai...

"O amor é lindo

Ele abriu os olhos e ela estava ali, muito perto.

Podia sentir sua respiração, mas ele não tocou suas faces, como desejou irresistivelmente.

Resistiu.

Era muito bom ter ao alcance das mãos o que procurou a vida inteira.

Alguém para estar justamente ali, ao lado. Nem à frente nem atrás, tampouco acima, muito menos abaixo: exatamente ao lado.

Fitou que fitou o semblante sereno de quem nada tinha a temer.

Ela estava segura, protegida, e ninguém melhor do que ele sabia disso. Porque essa era sua missão na terra, na vida, daqui pra frente: cuidar direitinho para que ela pudesse estar ali, ao seu lado, tornando todas as manhãs melhores, todos os dias desejáveis e tudo o que viesse pela frente absolutamente viável.

Era isso: ela, ali, apenas ali, tornava o mundo muito fácil de compreender e enfrentar.

A vida, por um momento, tornou-se resolvível como nunca fora.

E ele então fez o que desejou profundamente, agora não resistiu mais: apenas velou o sono, quieto e convencido de que tudo valia a pena.

Óbvio, porém lindo, o amor...

Pensou nessa bobagem e depois também dormiu, feliz.

Luiz Caversan"

Não preciso dizer mais nada né?

Beijo gatinha.