Amores? São vagos e desconhecidos.
Tenho em mim aqueles que tive. De amizades, de amantes… e talvez de suposições.
Pra mim nada mais é do que um estranho em uma casa que não existe mais.
Só caminho.. sabendo que mesmo o fim é sem fim.
sábado, 24 de julho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Ódio em Cadeia
Como odeio certas coisas…
Odeio o provincianismo carioca, o bairrismo paulista e a falta de alto estima de certos brasileiros.
Odeio o "quem indica" e essa coisa escrota de achar que democracia é coisa de viado, e brasileiro tem mais é que sofrer um pouco porque não teve guerra no país (como se a revolução constitucionalista fosse um passeio no parque).
Odeio quem chama a Ditadura de 64 de revolução… odeio os comunistas. Odeio repartição pública, estatal e privatização mal feita.
Odeio ter que ficar aqui falando esse monte de merda e ter que ouvir um monte de asneira depois porque não consegui ficar com o bico fechado e porque tem um monte de gente que adora fazer pose de blogueiro mas prefere dar um tiro na cabeça a ler o caderno de política no jornal.
Odeio quem acha um absurdo ter que votar ou dar dinheiro pro Haiti porque o Brasil é o país dos coitadinhos.
Odeio quem acha que eu vim par cá par esquecer do meu país e porque quero limpar bunda de gringo. Gosto dos gringos.
Odeio quem odeia o Brasil… e odeio quem acha que Brasil é só uma bandeira.
Bom… chega de odiar.
Odeio o provincianismo carioca, o bairrismo paulista e a falta de alto estima de certos brasileiros.
Odeio o "quem indica" e essa coisa escrota de achar que democracia é coisa de viado, e brasileiro tem mais é que sofrer um pouco porque não teve guerra no país (como se a revolução constitucionalista fosse um passeio no parque).
Odeio quem chama a Ditadura de 64 de revolução… odeio os comunistas. Odeio repartição pública, estatal e privatização mal feita.
Odeio ter que ficar aqui falando esse monte de merda e ter que ouvir um monte de asneira depois porque não consegui ficar com o bico fechado e porque tem um monte de gente que adora fazer pose de blogueiro mas prefere dar um tiro na cabeça a ler o caderno de política no jornal.
Odeio quem acha um absurdo ter que votar ou dar dinheiro pro Haiti porque o Brasil é o país dos coitadinhos.
Odeio quem acha que eu vim par cá par esquecer do meu país e porque quero limpar bunda de gringo. Gosto dos gringos.
Odeio quem odeia o Brasil… e odeio quem acha que Brasil é só uma bandeira.
Bom… chega de odiar.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Inferno momentâneo...
Não vejo desejo em nada…
Sou um bloco de desespero acido com entranhas calcificadas.
Nada me parece tão óbvio do que as próprias palavras.
Incendeio cada milímetro do ambiente com velas sem vontade… acesas por um sopro.
Vejo no tempo uma certa nostalgia que se propaga pelo ar em ondas de formas relativas.
E as curvas em si próprias vão diminuindo, até sumirem de vez...
Sou um bloco de desespero acido com entranhas calcificadas.
Nada me parece tão óbvio do que as próprias palavras.
Incendeio cada milímetro do ambiente com velas sem vontade… acesas por um sopro.
Vejo no tempo uma certa nostalgia que se propaga pelo ar em ondas de formas relativas.
E as curvas em si próprias vão diminuindo, até sumirem de vez...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Cariocas e espinafres...
Outro dia vi no Facebook um grupo pedindo ajuda ao empresário Eike Batista em alguma ação na cidade. Nada mais provinciano do que pedir a pessoa mais bem sucedida na cidade em termos financeiros para que se ajude em alguma coisa que é obrigação do estado ou prefeitura no caso. Acredito até que seja um trote... mas isso levantou uma questão interessante na minha cabeça. O famoso pedantismo carioca.
Que me perdoem os conterrâneos mas é verdade, o carioca se acha. Não sem motivo, a cidade é uma das mais bonitas do mundo, as pessoas são bonitas e o astral "é nota 10!!". Mas vamos combinar, perdemos a realeza mas não a majestade. Todo carioca nasce com o rei na barriga. É o(a) melhor, mora na melhor cidade, tem os melhores amigos e namora a(o) maior gata(o) da Brasil. Não que isso não seja verdade. Mas as vezes... bom, as vezes é só propaganda de auto ajuda.
A uns anos atrás eu escutava muita gente dizer que o Rio era a capital cultural do Brasil e São Paulo a capital econômica. Depois de 5 anos morando em Sampa descobri que essa é mais uma pérola solta em algum lugar do Baixo Gávea ou da Lapa. A capital cultural e econômica do Brasil é São Paulo. Todo mundo que mexe com cultura ou negócios vai pra lá. Seja pra divulgar ou morar. Afinal, cultura sem dinheiro não passa de um bando de mambembes mendigando na rua, o que falar dos negócios. Mas o Brasil não é só São Paulo, e todo mundo que mora lá sabe disso. Afinal, a maioria das pessoas que moram lá, não são de lá.
O Rio tá mais pra Botafogo (quem é carioca vai entender o que estou falando) do que pra capital de alguma coisa. E eu explico. Todo mundo que vem de fora passa pelo Rio porque é uma cidade linda e coisa e tal. Mas tá indo mesmo é pra Sampa ou até pra Porto Alegre. Ultimamente nem isso. Foi o caso por exemplo no ano passado de alguns músicos ou festivais que estão indo direto para outros lugares.
Isso tudo me entristece muito como carioca. Mas a verdade é que enquanto algumas pessoas que se dizem formadoras de opinião na cidade proferirem bobagens bairristas, vamos enterrando mais o que já foi a capital federal.
O Rio precisa de dinheiro. E não dinheiro estatal ou patrocinado. Dinheiro produzido dentro da cidade ou estado. Dinheiro de indústria, turismo... serviços. Dinheiro que gera dinheiro.
Seria bom tirar o rei da barriga e admitir. O Rio não é a capital do Brasil.
Ahh... e o título é esse mesmo.
Que me perdoem os conterrâneos mas é verdade, o carioca se acha. Não sem motivo, a cidade é uma das mais bonitas do mundo, as pessoas são bonitas e o astral "é nota 10!!". Mas vamos combinar, perdemos a realeza mas não a majestade. Todo carioca nasce com o rei na barriga. É o(a) melhor, mora na melhor cidade, tem os melhores amigos e namora a(o) maior gata(o) da Brasil. Não que isso não seja verdade. Mas as vezes... bom, as vezes é só propaganda de auto ajuda.
A uns anos atrás eu escutava muita gente dizer que o Rio era a capital cultural do Brasil e São Paulo a capital econômica. Depois de 5 anos morando em Sampa descobri que essa é mais uma pérola solta em algum lugar do Baixo Gávea ou da Lapa. A capital cultural e econômica do Brasil é São Paulo. Todo mundo que mexe com cultura ou negócios vai pra lá. Seja pra divulgar ou morar. Afinal, cultura sem dinheiro não passa de um bando de mambembes mendigando na rua, o que falar dos negócios. Mas o Brasil não é só São Paulo, e todo mundo que mora lá sabe disso. Afinal, a maioria das pessoas que moram lá, não são de lá.
O Rio tá mais pra Botafogo (quem é carioca vai entender o que estou falando) do que pra capital de alguma coisa. E eu explico. Todo mundo que vem de fora passa pelo Rio porque é uma cidade linda e coisa e tal. Mas tá indo mesmo é pra Sampa ou até pra Porto Alegre. Ultimamente nem isso. Foi o caso por exemplo no ano passado de alguns músicos ou festivais que estão indo direto para outros lugares.
Isso tudo me entristece muito como carioca. Mas a verdade é que enquanto algumas pessoas que se dizem formadoras de opinião na cidade proferirem bobagens bairristas, vamos enterrando mais o que já foi a capital federal.
O Rio precisa de dinheiro. E não dinheiro estatal ou patrocinado. Dinheiro produzido dentro da cidade ou estado. Dinheiro de indústria, turismo... serviços. Dinheiro que gera dinheiro.
Seria bom tirar o rei da barriga e admitir. O Rio não é a capital do Brasil.
Ahh... e o título é esse mesmo.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Dois fins de encontro... dois pontos de vista.
Situação A:
Mulher: — Então. Tava pensando em subir tomar um chá. Me acompanha?
Homen: — Sim claro. Sou especialista em chás. (breve sorriso)
Situação B:
Homem: — Talvez você queira subir pra tomar um vinho?
Mulher: — Ahh não. Vou trabalhar cedo amanhã. E estou com um pouco de dor de cabeça. Vamos nos falar amanhã? (breve sorriso... sem dentes)
Existem outras situações sem o mesmo paradoxismo ou probabilidade.
Mulher: — Então. Tava pensando em subir tomar um chá. Me acompanha?
Homen: — Sim claro. Sou especialista em chás. (breve sorriso)
Situação B:
Homem: — Talvez você queira subir pra tomar um vinho?
Mulher: — Ahh não. Vou trabalhar cedo amanhã. E estou com um pouco de dor de cabeça. Vamos nos falar amanhã? (breve sorriso... sem dentes)
Existem outras situações sem o mesmo paradoxismo ou probabilidade.
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