“With or without religion,
you would have good people doing good things
and evil people doing evil things.
But for good people to do evil things,
that takes religion.”
—Steven Weinberg
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Versos soltos na manhã....
E você sempre me mostrando um pedaço seu...
eu não sei se me perco
ou se estou me achando.
Mas os fatos não negam.
Cada dia e cada trecho
parecem ser feitos pra você.
eu não sei se me perco
ou se estou me achando.
Mas os fatos não negam.
Cada dia e cada trecho
parecem ser feitos pra você.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
"Praça Saens Peña"... e discuções pela madrugada.
Segue transcrição de comments com uma discussão minha sobre o trailer do filme "Praça Saens Peña" que foi postado em algum lugar da net...
Descrição do post: "Olha aí, gente, o trailer do Praça Saens Peña de Vinicius Reis. Trailler lindo, filme curto do longa. Vai entrar em cartaz, se liguem!"
Massashi: "Nossa... deve ser muito bom!"
Anônimo 1: "Isso é trailer? E lindo? Hmm. Eu como distribuidor, comprador, e lido com diversos distribuidores do Brasil e mundo afora não vejo uma coisa aqui que me chamasse a atenção para distribuir, comprar ou vender esse filme. Espero que tenha um trailer melhor e que o filme seja muito melhor do que aparenta aí. Vejo centenas de filmes que nem esse aqui e em outros países e que não conseguem recuperar nem a metade do orçamento. Que "bom" que é dinheiro do povo né! Não um investidor privado."
Massashi:..."me parece triste é que uma pessoa que se diz distribuidor, comprador ou o que seja, tenha uma visão tão tacanha do que é o mercado cinematográfico. Cinema não é só para o grande público. Cinema é arte, um documento de uma época e que deve ser assistida agora e daqui a muito tempo. O Sr. Distribuidor se acha na propriedade de fazer algumas críticas limitadas só porque conhece o mercado audiovisual americano que copiou e copia filmes estrangeiros que não foram sucesso de público... É uma pena mais uma vez que alguém ache que um filme só deva ter uma finalidade, o retorno financeiro."
Anônimo 1: "Bom, foi um comentário de um distribuidor. Se não quiser escutar, ponha o filme na gaveta. Comentei do trailer, que e' o que vende o filme. Eu não falei que o filme e' ruim. Não o assisti. Trailers podem ser mais elaborados. Ja vi trailers bons de filmes horríveis, mas foram vendidos por isso. Trailer e pôster. O retorno financeiro acontece se as pessoas assistirem, se se interessarem. Então o filme é feito para meia dúzia de pessoas? Fácil brincar com o dinheiro dos outros né. E....filme é um negocio sim. É uma industria. Como abrir qualquer negócio. Não tem que pagar as pessoas que trabalham? Ou usa-se escravos? Mas agora, como o dinheiro vem do contribuinte, de pessoas que estão ralando para sustentar suas famílias, não tem importância gasta-lo ne? Engraçado isso. O dinheiro cai do céu. Humm. Interessante."
Massashi: "Mas o que estamos discutindo aqui? Não questiono que o cinema é uma indústria... mas o conceito de público é amplo. Não existe um só público. E como você mesmo disse... alguns filmes que vendem muito são horríveis. Me parece que pra você, mesmo que um filme seja ruim, se vender bem se torna bom. É isso??? Grandes filmes foram financiados com dinheiro público. É claro que não é o ideal. Mas foi esse investimento que foi responsável pela produção de grandes filmes (vamos citar "Cidade de Deus" por exemplo). O filme não é meu, mas acho indelicado sair falando simplesmente que um filme é ruim só porque foi financiado com dinheiro público e não é 'vendedor'."
Anônimo 1: "Que crie mais discussão, mais threads aqui, promovendo então o filme trazendo audiência. Meu comentário foi do trailer. Pode falar o que quiser, mas e' o que ajuda a vender o filme. E' o que agarra a audiência, ou comprador. Discussões aqui, na net, ajudam também. Polêmica."
Anônimo 2: "Ah, saquei, então vc só queria promover o filme... Conseguiu!"
Bom, depois dessa acho que preciso ver o filme né?? =P
Descrição do post: "Olha aí, gente, o trailer do Praça Saens Peña de Vinicius Reis. Trailler lindo, filme curto do longa. Vai entrar em cartaz, se liguem!"
Massashi: "Nossa... deve ser muito bom!"
Anônimo 1: "Isso é trailer? E lindo? Hmm. Eu como distribuidor, comprador, e lido com diversos distribuidores do Brasil e mundo afora não vejo uma coisa aqui que me chamasse a atenção para distribuir, comprar ou vender esse filme. Espero que tenha um trailer melhor e que o filme seja muito melhor do que aparenta aí. Vejo centenas de filmes que nem esse aqui e em outros países e que não conseguem recuperar nem a metade do orçamento. Que "bom" que é dinheiro do povo né! Não um investidor privado."
Massashi:..."me parece triste é que uma pessoa que se diz distribuidor, comprador ou o que seja, tenha uma visão tão tacanha do que é o mercado cinematográfico. Cinema não é só para o grande público. Cinema é arte, um documento de uma época e que deve ser assistida agora e daqui a muito tempo. O Sr. Distribuidor se acha na propriedade de fazer algumas críticas limitadas só porque conhece o mercado audiovisual americano que copiou e copia filmes estrangeiros que não foram sucesso de público... É uma pena mais uma vez que alguém ache que um filme só deva ter uma finalidade, o retorno financeiro."
Anônimo 1: "Bom, foi um comentário de um distribuidor. Se não quiser escutar, ponha o filme na gaveta. Comentei do trailer, que e' o que vende o filme. Eu não falei que o filme e' ruim. Não o assisti. Trailers podem ser mais elaborados. Ja vi trailers bons de filmes horríveis, mas foram vendidos por isso. Trailer e pôster. O retorno financeiro acontece se as pessoas assistirem, se se interessarem. Então o filme é feito para meia dúzia de pessoas? Fácil brincar com o dinheiro dos outros né. E....filme é um negocio sim. É uma industria. Como abrir qualquer negócio. Não tem que pagar as pessoas que trabalham? Ou usa-se escravos? Mas agora, como o dinheiro vem do contribuinte, de pessoas que estão ralando para sustentar suas famílias, não tem importância gasta-lo ne? Engraçado isso. O dinheiro cai do céu. Humm. Interessante."
Massashi: "Mas o que estamos discutindo aqui? Não questiono que o cinema é uma indústria... mas o conceito de público é amplo. Não existe um só público. E como você mesmo disse... alguns filmes que vendem muito são horríveis. Me parece que pra você, mesmo que um filme seja ruim, se vender bem se torna bom. É isso??? Grandes filmes foram financiados com dinheiro público. É claro que não é o ideal. Mas foi esse investimento que foi responsável pela produção de grandes filmes (vamos citar "Cidade de Deus" por exemplo). O filme não é meu, mas acho indelicado sair falando simplesmente que um filme é ruim só porque foi financiado com dinheiro público e não é 'vendedor'."
Anônimo 1: "Que crie mais discussão, mais threads aqui, promovendo então o filme trazendo audiência. Meu comentário foi do trailer. Pode falar o que quiser, mas e' o que ajuda a vender o filme. E' o que agarra a audiência, ou comprador. Discussões aqui, na net, ajudam também. Polêmica."
Anônimo 2: "Ah, saquei, então vc só queria promover o filme... Conseguiu!"
Bom, depois dessa acho que preciso ver o filme né?? =P
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Cegos...
A vida é como alguns cegos tateando o vazio dentro de uma casa cheia de coisas.
Uns ficam parados para não esbarrar em nada.
Outro continuam a tarefa sem nunca saber o que vem pela frente... e outros, um pouco mais experientes, de tanto tatear, cair, levantar e esbarrar já andam pela casa, como se pudessem ver.
Uns ficam parados para não esbarrar em nada.
Outro continuam a tarefa sem nunca saber o que vem pela frente... e outros, um pouco mais experientes, de tanto tatear, cair, levantar e esbarrar já andam pela casa, como se pudessem ver.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Sem grandes novidades...
Uma noite vi uma mensagens sua não lida.
Resolvi não ler. Sabia que era tão longe, tão distante que resolvi passar. Afinal já tinha tanto tempo... tava longe demais.
Passaram-se dias, semanas e aquela mensagem não lida em negrito ficava ali, parada. Como uma mancha na parede, algo pra não se ver. Mas que está ali. Com o tempo me acostumei com ela daquele jeito. Até nos falamos. Esqueci até.
Aí, outro dia, não sei porque resolvi abrir a mensagem... só pra ver. Já estava por cima daquilo, com certeza... não estava. Doeu menos, mas doeu.
Vi você falar de uma outra estória que era única, que nunca tinha vivido. É claro que não. Não se lembra mais. Não se lembra mais da nossa que também era única, simplesmente porque não é mais.
Nosso amor é algo localizado no Triângulo das Bermudas. A cada dia grita alguma coisa, mas com a voz mais distante, mais fraca. E longe assim eu vou ficando, assim como essa bobagem que estou escrevendo.
Resolvi não ler. Sabia que era tão longe, tão distante que resolvi passar. Afinal já tinha tanto tempo... tava longe demais.
Passaram-se dias, semanas e aquela mensagem não lida em negrito ficava ali, parada. Como uma mancha na parede, algo pra não se ver. Mas que está ali. Com o tempo me acostumei com ela daquele jeito. Até nos falamos. Esqueci até.
Aí, outro dia, não sei porque resolvi abrir a mensagem... só pra ver. Já estava por cima daquilo, com certeza... não estava. Doeu menos, mas doeu.
Vi você falar de uma outra estória que era única, que nunca tinha vivido. É claro que não. Não se lembra mais. Não se lembra mais da nossa que também era única, simplesmente porque não é mais.
Nosso amor é algo localizado no Triângulo das Bermudas. A cada dia grita alguma coisa, mas com a voz mais distante, mais fraca. E longe assim eu vou ficando, assim como essa bobagem que estou escrevendo.
domingo, 14 de junho de 2009
Festa da Firma
22:00
"Aonde se ganha o pão não se come a carne"
24:20
"Aonde o pão come a carne, não se ganha."
1:00
"Não se come o pão... e ganha a carne."
3:10
"A carne e o pão não ganham... mas se comem."
4:25
"Lá vem o pão."
5:15
"Comi a carne... "
"Aonde se ganha o pão não se come a carne"
24:20
"Aonde o pão come a carne, não se ganha."
1:00
"Não se come o pão... e ganha a carne."
3:10
"A carne e o pão não ganham... mas se comem."
4:25
"Lá vem o pão."
5:15
"Comi a carne... "
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Que Rio que nada....
Este foi um comment nada sucinto para um blog de um amigo meu...
"Antes de mais nada, parabéns pelo texto como sempre muito bem escrito.
Concordo em parte com a percepção de que muito da decadência carioca (que existe sim, e eu sou carioca antes que alguém diga alguma coisa), tem haver com essa idéia ou forsação de barra de que é preciso exaltar os "valores" cariocas. O que é uma grande besteira evidente. Esses valores não são criados, aparecem no cotidiano, aqui e alí.
Isso, como carioca me incomoda muito.
De qualquer forma preciso defender algumas coisas.
Não acho que relembrar coisas do passado da cidade seja ficar parado no passado. Muito do que se faz hoje na moda e em outras áreas culturais do nosso país tem haver com esse passado. Que não é feio, nem chato.
Mas acho que não perceber ou admitir determinados fenômenos culturais é um problema. Não um problema carioca, mas um problema do Brasil.
Acho ruim por exemplo quando determinados setores da sociedade não gostam de ter um ex-torneiro mecânico como presidente (estou defendendo a figura, não o político).
Ainda bem que no Rio e São Paulo há uma grande quantidade de pessoas visão estilística. Talvez agora mais em São Paulo por ser uma cidade cosmopolita e o grande centro econômico do país (sem aspas por que é isso mesmo).
Mas gente, vamos esquecer essa conversa porque o que importa mesmo não é se você é carioca ou paulista. O importante é ser brasileiro, não é mesmo?"
domingo, 24 de maio de 2009
Charging...
Um dia num futuro distante direi para alguém mais novo que vivi na era do sonho.
Na era em que todos acreditaram na transformação, revolução...
Mudaram e revolucionaram de fato mas não como se queria.
Foi uma era em procuramos igualdade, conforto, imortalidade. A era da comunicação, do encurtamento.
A era em que passamos de Deus para peças em um tabuleiro de um jogo qualquer. A era em que Deus deixou de ser Deus.
Descobrimos a cura, mas encontramos a morte. Fizemos jogos de palavras para achar um significado. Mas acabamos descobrindo que era só isso, um jogo.
No mais, nada mais importa. Mas isso já foi disso e essa foi a era do que já foi dito e passou.
E que afinal passou mais rápida do que esse fim de texto.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Comentários no vento...
Outro dia navegando na net encontrei um blog de uma menina que está saindo da casa dos pais. Meu comment foi o seguinte...
"A vida lá fora é como terra estrangeira. Com pé direito
baixo, paredes riscadas e sempre nos tratando como tolos.
Como se não soubéssemos sua verdadeira intenção. Mas
depois que você passa isso, fica fácil."
Tudo bem, dei uma chupadinha do "Pátria Minha" do Vinícius (de Morais)... mas era só pra ajudar a donzela, certo?
Aliás o post dela é muito bom.
"A vida lá fora é como terra estrangeira. Com pé direito
baixo, paredes riscadas e sempre nos tratando como tolos.
Como se não soubéssemos sua verdadeira intenção. Mas
depois que você passa isso, fica fácil."
Tudo bem, dei uma chupadinha do "Pátria Minha" do Vinícius (de Morais)... mas era só pra ajudar a donzela, certo?
Aliás o post dela é muito bom.
domingo, 1 de março de 2009
Brasilis...
...não por méritos ou qualidades. Não o adotei, nem escolhi.
Esse país é a fonte imaginária de tudo que conheço e vejo no mundo. É a origem do olhar.
Latino, emocionado, alegre, às vezes triste, às vezes perverso.
Às vezes bom, e quase sempre mau.
É como minha mãe dizendo na porta... "Vai com Deus meu filho."
É aonde eu nasci e aonde vou morrer.
Vou deixá-lo certamente. Mas voltarei sempre... e mais uma vez.
Esse país é a fonte imaginária de tudo que conheço e vejo no mundo. É a origem do olhar.
Latino, emocionado, alegre, às vezes triste, às vezes perverso.
Às vezes bom, e quase sempre mau.
É como minha mãe dizendo na porta... "Vai com Deus meu filho."
É aonde eu nasci e aonde vou morrer.
Vou deixá-lo certamente. Mas voltarei sempre... e mais uma vez.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Longe demais...
É curioso como coisas que me eram muito essenciais, não me impressionem mais. Não da mesma maneira.
É claro que de e longe é fácil falar.
Como dizia a raposa... "o essencial é invisível aos olhos."
É claro que de e longe é fácil falar.
Como dizia a raposa... "o essencial é invisível aos olhos."
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Parábola...
Geom.,
curva plana cujos pontos distam igualmente de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz), ambos situados no plano da curva;
curva plana cujos pontos distam igualmente de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz), ambos situados no plano da curva;
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Tempo e humanidade...
Todo sofrimento humano está ligado a algum tipo de pensamento no passado ou futuro. O que é, ou seja, o agora. É substituído pelo que poderia ser ou pelo silogismo retórico do que foi. Baseado nesse preceito, criamos as religiões e leis baseadas nas mesmas. A lógica sempre é vista de forma secundária ou no mínimo uma forma de sustentar estes conceitos dominantes.
Nada está escrito, escrevemos a nossa vida a cada momento.
Nada está escrito, escrevemos a nossa vida a cada momento.
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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